Culinária e Gastronomia – Minha Paixão

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Vou iniciar uma nova carreira, falar de uma paixão em minha vida: a Gastronomia.

Desde que me entendo por gente a Cozinha se faz presente, filha, sobrinha e neta de cozinheiras, desde pequena me acostumei com a “lida das panelas”, de ouvir estórias gastronômicas. Minha avó Ana Teodoro foi cozinheira de “bordel” mas “não fazia vida” como minha mãe Dolores gostava de deixar bem claro.

Dolorinha, minha querida mãe foi “dona de pensão”, fornecia refeições e alojamento para “peões” da construtora Camargo Côrrea, isso lá no final dos anos 60 e começo dos 70 e seu maior orgulho era o “de não repetir mistura na semana”. Acordava e dormia com as panelas no fogo.

Tia Cida era cozinheira de mão cheia, bóia fria, fazia uns pães e uns sonhos que eram de tirar o chapéu. Aos sábados a distração era ir pescar lambaris no rio, na volta para o almoço temperava-os com limões e os fazia bem fritinhos….sinto o cheiro e o sabor deles só de pensar!.

Assim cresci vendo estas mulheres transformando em cores e sabores inesquecíveis os alimentos que lhes caíam nas mãos. Desde pequena comecei a colecionar receitas, adorava livros de culinária e aos oito anos de idade já me aventurei pelas panelas, queria ser iguais a elas.

Cresci, na juventude minha mãe continuava envolvida com as panelas, vendia cachorro quente no Jardim Zoológico e seu tempero fazia um sucesso enorme. Ela me dizia: “é o meu capricho no tempero, cozinho para este povo todo como se estivesse cozinhando para a minha família.”

Meu pai também se aventurava na cozinha, minhas raízes não poderiam ser melhores: pai pernambucano, filho de africanos e neto de holandeses; a mãe paulista, filha de mineira e baiano. Imagina o que não resulta em matéria de culinária!!!

Adulta, descobri a diferença entre Arte Culinária e Gastronomia, uma era a de transformar os sabores e deliciar as pessoas, a outra, tudo o que envolvia a Arte da Cozinha, desde técnica, a escolha de alimentos e preparo. Fiz cursos de gastronomia, de confeitaria, de panificação, de técnicas de preparação de alimentos, enfim: falou Cozinha, lá vou eu.

Filmes de gastronomia mexem comigo, sendo que Como Água para Chocolate é o meu preferido.

Vou falar de tudo isso daqui para frente, da Arte Culinária, da Gastronomia, das receitas que amo, dos filmes gastronômicos que me tocaram.

Vai ser uma delícia!!!!!!!!

Fique com um episódio do Gastronauta de Itaóca, deste Almanaque com uma receita tradicional da culinária valeparaibana, o cuscuz paulista (ou acesse a página clicando aqui):

 

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